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Luta contra endometriose é debatida na CMJP

Portal BR230 by Portal BR230
9 de maio de 2025
in Política
Luta contra endometriose é debatida na CMJP


CMJP

Sessão especial foi proposta pelo vereador Bosquinho (PV)

Na manhã desta sexta-feira (9), a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) realizou uma sessão especial em alusão ao Dia Internacional de Luta contra a Endometriose, celebrado em 7 de maio. A sessão foi proposta pelo vereador Bosquinho (PV) e secretariada pelo vereador Fábio Carneiro (SDD). O evento foi prestigiado por profissionais da área de saúde ligados ao tema.

“É com grande responsabilidade que realizamos essa sessão, para tratar desse tema que atinge muitas mulheres por todo o mundo, sendo ela uma doença muitas vezes silenciosa, que não escolhe classe social, idade, nem condições físicas. Ela gera impactos na saúde, na vida profissional e familiar. Estamos aqui para dar voz a uma causa muitas vezes negligenciada, e para reforçar a urgência de políticas públicas eficazes, com acolhimento e respeito, para essas mulheres. Com satisfação, recebemos a doutora Carolina Bandeira Domiciano, uma pessoa que dedica seu tempo e força física e intelectual para fazer com que as pessoas tenham um tratamento adequado. Que este momento seja transformador e que desta Casa saiam ideias e ações para impactos positivos nas vidas das mulheres pessoenses”, destacou.

A médica ginecologista Carolina Bandeira destacou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a endometriose como uma doença crônica e debilitante, que afeta 10% das mulheres em idade reprodutiva, com impactos significativos na saúde física, mental e na qualidade de vida. “Falar de endometriose é falar de dignidade, de saúde integral, de justiça para as mulheres, por todas as suas dores. Precisamos ter centros de referência, ter mais capacitação, mais campanhas de esclarecimento e, sobretudo, precisamos transformar em lei o que hoje é política pontual”, declarou.

Carolina Bandeira destacou dois Projetos de Lei importantes sobre o tema, em tramitação, à nível nacional: o PL 1.069/2023, que institui diretrizes básicas para melhoria da saúde das mulheres com endometriose; e o PL 85/2025, que garante o acesso universal ao tratamento da endometriose no Sistema Único de Saúde (SUS). “Essas proposições, embora distintas, são absolutamente convergentes em seu propósito, assegurando que a endometriose seja tratada como questão de saúde pública e de justiça para as mulheres. Como médica e cidadã, manifesto meu apoio a essas iniciativas e reforço a importância do engajamento de gestores, legisladores, profissionais de saúde e sociedade civil para transformar a realidade do cuidado, que tantas mulheres esperam há anos”, enfatizou.

De acordo com a médica, 20% a 30% das mulheres acometidas da doença precisam de tratamento cirúrgico em algum momento, quando os sintomas chegam a ser mais graves, incapacitantes e persistentes. “Na rede estadual, a Maternidade Frei Damião, desde de 2024, já oferece cirurgias de endometriose profunda, por videolaparoscopia, com equipes de ginecologia, urologia, cirurgias de aparelho digestivo e um trabalho completo, de forma integrada. O município tem uma atenção, através do Hospital Santa Isabel, em que a doutora Adriana Lobão começou um projeto, já mostrando uma preocupação sobre o tema. É a saúde pública da Paraíba mostrando que é possível, sim, oferecer tratamento de excelência no SUS. No entanto, sabemos que essas conquistas ainda são insuficientes diante de nossa realidade”, declarou Carolina Bandeira, destacando as filas de espera, o pequeno número de profissionais capacitados e a dificuldade até receber o diagnóstico correto.

“Que esta Sessão Especial não seja apenas uma cerimônia de reconhecimento, mas um ponto de partida para ações concretas. Que possamos transformar dor em políticas públicas, invisibilidade em prioridade e silêncio em voz ativa. Porque, quando cuidamos da saúde da mulher, cuidamos da base da nossa sociedade, cuidamos do presente, do futuro e da dignidade humana”, concluiu a médica Carolina Bandeira.

O diretor técnico do Hospital Nossa Senhora das Neves, o médico Leôncio Batista, enfatizou que a doença merece uma maior atenção do que tem recebido historicamente. De acordo com ele, existe uma discrepância enorme nos números de mulheres que sofrem com a doença e as que são atendidas nas unidades de saúde. “Sentir dor é um mecanismo de defesa, mas viver com dor não pode ser naturalizado. Metade das mulheres que têm dor pélvica têm endometriose. Dentre as mulheres que não conseguem a fertilidade, 50% delas sofrem de endometriose. Há um impacto psicológico, emocional e físico, principalmente no aparelho reprodutor feminino, mas há outros sintomas pelo corpo feminino. A endometriose é uma doença crônica e incapacitante. Precisamos de melhores condições no atendimento, para dar conforto e atenção, e para um melhor diagnóstico. Essa doença precisa de mais holofotes e divulgação do que tem”, ressaltou.

A diretora-geral do Hospital Santa Isabel e representante da Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa, doutora Adriana Lobão, explicou que a doutora Carolina Bandeira Domiciano colocou a endometriose em foco na Paraíba, e que seu trabalho começou no Hospital Santa Isabel. “O Hospital Santa Isabel tem um ambulatório de ginecologia que acolhe essas mulheres que sofrem dores e menstruações excessivas. A endometriose existe, é real e incapacitante. Esse problema aflorou, a partir de 2022, e tivemos que dedicar um ambulatório específico para essa doença. Estamos na Casa do Povo, onde se faz leis que podem melhorar a vida da população. Precisamos progredir e evoluir em busca de soluções para esse problema”, asseverou.

No final da sessão, os convidados ainda esclareceram dúvidas sobre a doença, diagnóstico e tratamento. Assista à sessão completa clicando aqui.

O dia e estatísticas

O Dia Internacional de Luta contra a Endometriose é celebrado em 7 de maio, e serve como mais um alerta para as mulheres ficarem atentas a essa doença, que atinge cerca de 10% da população mundial feminina. A endometriose é uma doença ginecológica crônica, que se caracteriza pelo crescimento do tecido endometrial fora do útero, o que pode causar inflamação e sintomas graves, como dor intensa, infertilidade, fadiga crônica e outras complicações, impactando a qualidade de vida das pacientes.



Fonte: CMJP
Foto: DIVULGAÇÃO/CMJP

Resumo Técnico fornecido por Investing.com Brasil.


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