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“Babados, xotes e xaxados, segura as pontas, meu coração…” E foi nesse clima que aconteceu a primeira etapa do Festival de Quadrilhas Juninas no coração do Parque do Povo, a Pirâmide, na noite desta quinta-feira, 08.
O público presente assistiu verdadeiros espetáculos, marcados por muitas cores, brilhos, adereços e figurinos impecáveis, além de cenografias rebuscadas e arrojadas, que contaram diversas histórias em seus enredos.
As quadrilhas “Escurrega mai num cai”, “Moleka 100 Vergonha”, “Cestinha de Flores”, “Arraiá do 40” e “Flor de Lampião” fizeram lindas apresentações com 25 minutos e 59 segundo de duração cada, onde foram avaliadas por seis jurados, que analisaram os seguintes critérios: entrada; saída; figurino; repertório; casamento; marcador; coreografia; conjunto e animação.
Conforme a secretária de Cultura de Campina Grande, Giseli Sampaio, que esteve prestigiando o evento juntamente com o prefeito Bruno Cunha Lima e a primeira dama Juliana Cunha Lima, a Prefeitura Municipal, através da Secult, tem a missão de continuar fomentando e valorizando todas as expressões culturais da cidade.
“É um momento de extrema importância para O Maior São João do Mundo, porque é onde se percebe que em Campina Grande a cultura segue contínua, viva e ativa. As quadrilhas juninas são uma das grandes referências do ciclo junino e a Prefeitura de Campina Grande entende toda grandiosidade e magnitude desse folguedo. Campina tem o Quadrilhódromo, além do Forródromo, que é a nossa Pirâmide. Toda a característica do que foi criado, para salvaguardar esse tipo de atividade cultural, só fortalecem as tradições no Maior São João do Mundo”, referendou Giseli Sampaio, reforçando a parceria da PMCG e Secult ao evento, que é realizado pela Associação de Quadrilhas Juninas de Campina Grande (Asquaju/CG).
O quadrilheiro Felipe, da junina “Escurrega mai num cai”, contou um pouco sobre a apresentação realizada na competição. Intitulada de “Alice, o sonho encantado de São João”, o enredo contou a história de uma menina que não acreditava no São João.
“Alice não acreditava nas crenças juninas e seu avô teve que contar a história de uma fábrica de bonecos, onde mostrou que todo sonho era possível. Os bonecos ganhavam vida para festejar o São João e a pequena Alice pôde acreditar nas festas juninas e crer também que tudo é possível, basta sonhar e imaginar”, contou Felipe.
Lorena Costa, coordenadora “Moleka 100 Vergonha”, revelou que a junina levou quase oito meses para produzir o espetáculo “É de tirar o chapéu”, que mostrou várias referências culturais e fatos históricos. “Valeu muito a pena”, vibrou Lorena.
O marcador Rodrigo Lima, da quadrilha do “Arraiá do 40”, destacou o prazer da junina estar competindo pelo segundo ano no Festival Quadrilhas Juninas, no Maior São João do Mundo.
“É um prazer estar no palco onde grandes quadrilhas foram campeãs. Somos muito privilegiados de estarmos no palco do Maior São João do Mundo, na Pirâmide do Parque do Povo, e com a tradicionalidade que é a quadrilha”, elogiou ele.
Vale lembrar que nesta sexta-feira, 9, acontece mais uma etapa do Festival de Quadrilhas Juninas, onde mais cinco se apresentam na Pirâmide do Parque do Povo. Após essas etapas de classificação, as três ganhadoras seguem para competir na etapa estadual, que acontece em João Pessoa.