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Carlão (PL) afirmou que a Câmara está de portas abertas para absorver as demandas da sociedade civil e transformá-las em políticas públicas
Estudantes do curso de Direito do Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau) procuram o vereador Carlão (PL), em busca de apoio a um projeto de extensão que trata sobre violência contra a mulher. Os alunos foram recebidos pelo parlamentar, que é vice-presidente da Câmara Municipal de João pessoa (CMJP), nesta terça-feira (12).
“Quebra do Silêncio: Conduta Profissional de Assistência à Mulher Acometida por Violência” é o título do trabalho, que tem como objetivo viabilizar projetos de lei que promovam melhorias nos atendimentos de mulheres vítimas de agressão nas unidades de pronto atendimento públicas e privadas.
“Esse é um trabalho que precisa de toda atenção da sociedade, é muito mais do que um trabalho acadêmico que busca notas no final do ano. É um material rico, que pode se transformar em políticas públicas de atenção às mulheres”, avaliou Carlão, afirmando se sentir honrado por ter sido escolhido para fazer a ponte entre a sociedade civil, universidade e Legislativo Municipal.
O parlamentar parabenizou a reitora da Uninassau João Pessoa, Erica Pacheco, o coordenador acadêmico Sócrates Pereira, e Jonathas Barbosa, Coordenador do Núcleo de Práticas Jurídicas, por darem espaço para os seus alunos irem além das salas de aula. “Esse é o grande papel da universidade: se prender às evidências científicas e à metodologia de ensino para construir grandes profissionais. A sociedade que ganha com isso”, elogiou.
Projeto de Extensão
O projeto “Quebra do Silêncio: Conduta Profissional de Assistência à Mulher Acometida por Violência” integra a disciplina Atividades Práticas Interdisciplinares de Extensão, e é coordenado pela professora Kaiana Coralina do Monte Vilar. O grupo de pesquisa tem como membros os estudantes Emily Silva Apolinário, Girlene Moreno de Albuquerque, Hélio Polezel Junior, Karen Rosalin de Almeida Rocha Magalhães e Patrícia Bruna Marin Polezel.
“Precisávamos apresentar um projeto que contemplasse os direitos fundamentais, e a violência contra a mulher infringe a saúde, a segurança, o trabalho e a dignidade da pessoa humana. Todos esses princípios estão sendo arrastados para o chão com a violência doméstica. Além disso, percebemos nesses seis últimos meses, tempo que tínhamos para desenvolver o projeto de extensão, o aumento dos casos de violência doméstica contra a mulher e feminicídios. Por isso decidimos escolher esse tema”, justificou a aluna Patrícia Marin Polezel.









