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O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) julgará na próxima terça-feira (30), se mantém ou revoga a prisão do Padre Egídio, investigado por desviar mais de R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. O religioso está preso deste o dia 17 de novembro, após a primeira fase da Operação Indignus, do Ministério Público da Paraíba (MPPB).
De acordo com o processo na Câmara Criminal, e esta sob a relatoria do desembargador Ricardo Vital — mesmo desembargador que negou o segundo pedido de habeas corpus do religioso, as outras duas investigadas Jannyne Dantas e Amanda Durante também recorrem para revogar a prisão.
Egídio tem marcado para o dia 25 de janeiro, um novo julgamento do recurso de habeas corpus, que será analisado pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Habeas corpus negados
O religioso teve três pedidos de habeas corpus negado. O primeiro pedido foi encaminhado ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e no dia 28 de novembro de 2023, foi negado pelo Ministro Teodoro Silva Santos. Não satisfeitos, os advogados recorreram ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB). No dia 4 de dezembro de 2023, o desembargador Ricardo Vital também negou o pedido pela segunda vez. O terceiro pedido de habeas corpus também foi negado pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 17 de janeiro.
Entenda
O Padre Egídio, ex-diretor do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, é investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB), por desviar cerca de 140 milhões de reais da instituição de saúde. O religioso se encontra preso desde o dia 17 de novembro, na primeira fase da Operação Indignus, em um presídio da Capital paraibana.
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