JORNAL DA PARAÍBA //
A economista e socióloga Tânia Barcelar afirmou que o Brasil precisa reposicionar o Nordeste, fazer uma releitura da região, porque ela é fundamental para o projeto de Desenvolvimento Sustentável do país.
Para a pesquisadora, é preciso acabar com o estigma de que o Nordeste é a terra do atraso.
De alguma forma, cobrou dos gestores um novo olhar sobre nossas potencialidades. Ao mesmo tempo que investem em políticas públicas de reparação histórica.
Os nove governadores participaram da primeira reunião do Consórcio Nordeste, que aconteceu em João Pessoa, nesta sexta-feira (20).
Na apresentação, Barcelar criticou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva que, segundo ela, esquece de falar da caatinga, bioma originalmente brasileiro e que sofre com um severo processo de desertificação.
A apresentação impressionou os gestores da região.
Entre as premissas para sustentar as afirmações, a pesquisadora destacou que o Nordeste mudou muito nos últimos anos: está melhor situado na dinâmica da economia nacional, interrompendo perdas; melhorou os índices sociais; a base produtiva vem mudando e se interiorizando; e construiu iniciativas inovadoras, que se inserem em um novo tempo conectado.
Ela destacou que temos uma juventude conectada e inserida na revolucao tecnológica. Lembrou que a região é estratégica no processo de transição energética e por isso nao pode perder a oportunidade.
No fim da apresentação propos que seja feito um documento sintético com uma leitura atualizada da região; definição de macro estratégia para os próximos 10 anos, com foco nas potencialidades, e definição de projetos prioritários para integrar projetos prioritários de investimentos.
Destacou no entanto, as energias renováveis, o fortalecimento da economia criativa e dos ecossistemas de tecnologias de informação e comunicação.
