SECOM/JP
O projeto Sol Maior, realizado pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), apresenta, nesta sexta-feira (19), um duo de violões com os músicos Fábio Cavalcanti e Archidy Picado, que prometem um repertório conhecido do público e também canções autorais. O evento acontece no Hotel Globo, a partir das 16h, e segue até o pôr do sol.
Marcus Alves, diretor executivo da Funjope, afirma que o Sol Maior é uma iniciativa muito importante dentro da política de cultura de João Pessoa porque é um momento de estímulo e valorização da música instrumental.
“Realizamos o Sol Maior há quatro anos e tem dado super certo. Sempre temos a presença de músicos extremamente qualificados. A música instrumental em João Pessoa e na Paraíba é de excelência e o projeto Sol Maior encanta o público que comparece ao Hotel Globo. É um instante de contemplação da natureza ao som da boa música. Ficamos muito contentes com o sucesso dessa experiência”, ressalta o diretor.
O multi-instrumentista Fábio Cavalcanti destaca a relevância do Sol Maior. “O projeto é uma grande oportunidade para a divulgação e valorização da música instrumental na Paraíba. Coisa meio rara, pois a valorização da música cantada é o padrão. É uma oportunidade de divulgar meu trabalho instrumental e minhas composições para um público especial que não é necessariamente das redes sociais, que gosta de ver ao vivo a música fluir”, observa.
No repertório estão incluídas suas composições intercaladas com as de Archidy Picado e de canções de compositores amigos como Adeildo Vieira, Naldinho Freire, além de adaptações para o instrumental de músicas conhecidas do público, e ‘O Trenzinho do Caipira’, de Heitor Villa-Lobos.
“A expectativa é de um bom show e que todos se sintam bem e acarinhados com nossa música”, pontua Fábio Cavalcanti, que toca originalmente guitarra e contrabaixo, mas no show tocará guitarra semiacústica e violão de nylon.
Archidy Picado, que vai tocar violão de aço, também ressalta a importância da iniciativa Sol Maior. “Esta é uma excelente oportunidade que se dá à apreciação da música instrumental, porque a maioria das músicas instrumentais atraem mais pessoas que estão diretamente ligadas a esta música. O público comum gosta mais de ouvir músicas cantadas, com uma letra. Essa abertura para a música instrumental é muito importante”, considera.
O músico também falou de suas expectativas para a apresentação. “Minha expectativa é que seja uma apresentação confortável e que todo mundo goste. Vamos fazer o que sabemos. Espero que o Sol Maior possa render muitos frutos, que continue durante muito tempo e que bons músicos se apresentem. Agradeço o convite”, completa.
