CMJP
O vereador Fábio Carneiro (Solidariedade) presidiu a solenidade
Na tarde desta segunda-feira (15), a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) realizou sessão especial para comemorar os 30 anos da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope). A solenidade reuniu membros da instituição e foi presidida pelo vereador Fábio Carneiro (Solidariedade).
O parlamentar falou sobre os motivos para realizar a sessão especial. “Nós temos um compromisso importantíssimo com a cultura do nosso município. Atualmente, João Pessoa é uma das cidades com mais atrativos ao turismo, que não sobrevive sem a cultura. Precisamos buscar mais apoio para os profissionais que vivem da cultura, esse é o meu papel. O pontapé inicial dessa discussão foi dado e, ao longo dos próximos meses, queremos colocar nessa Casa o debate para aprovação de uma nova legislação de cultura do nosso município. Isso é fundamental para a cidade crescer e mostrar ao Brasil o que ela realmente é”, afirmou.
O vereador Guguinha Moov Jampa (PSD) disse que é muito bom participar de uma sessão especial que tem alegria e música. “Quero parabenizar a Funjope pelos 30 anos. Quando falamos em Funjope, não estamos parabenizando apenas a direção dela, e sim, seus funcionários, porque sem eles a Fundação não existiria”, acrescentou.
“Sou um entusiasta da cultura, porque eu entendo a cultura como uma cadeia produtiva que se movimenta, que gera emprego, renda e oportunidade às pessoas. A cultura muda vidas. É uma política pública que precisa ser fomentada, exatamente porque tem um poder de transformação muito grande, desde tirar crianças das ruas, do mundo das drogas, e levá-las para as ações culturais, até gerar renda para milhares de pessoas. A cultura é muito ampla e precisa ser celebrada. Essa comemoração dos 30 anos da Funjope precisa ser celebrada todos os anos”, destacou o deputado estadual Eduardo Carneiro (Solidariedade).
O vereador Mô Lima (PP) colocou que a cultura tem muita força, mas ainda precisa ser fortalecida. “Cultura de verdade é tirar um menino da rua e mostrar a ele o que é nossa cultura popular, nossa poesia e nossa literatura”, pontuou.
Jair Soares, diretor da Funjope, defendeu que a cultura dever ser inclusiva e não excludente. “A Funjope deve ser inclusiva e não excludente. Ela deve controlar os excessos, e não fechar as portas para as manifestações culturais das periferias”, defendeu.
Luciana Dias, secretária-executiva de Educação de João Pessoa, falou que “desde a sua fundação, a Funjope tem sido um farol que ilumina caminhos, descobrindo talentos e conectando pessoas, através da magia da expressão artística, da cultura e das suas diferentes linguagens e manifestações”.
“Estamos desenvolvendo, de forma muito plena e acelerada, uma política de cultura nova para a cidade de João Pessoa, em todas as áreas, com todas as linguagens artísticas e culturais da cidade. São cinco anos de muito êxito da nossa política de cultura, sabendo que pra gente chegar até esse momento tivemos a contribuição de muita gente. Hoje, estamos celebrando 30 anos, um marco que também será marcado por um debate sobre a revisão da legislação eleitoral da própria Fundação, da política de cultura e de todo o nosso sistema, para preparar a Funjope e a cidade de João Pessoa para mais 30 anos de política de cultura”, concluiu o secretário-executivo da Funjope, Marcus Alves.

Ao final, foram entregues obras do artista plástico Davi Queiroz ao vereador Fábio Carneiro; Marcus Alves; Hildebrando Lins e Ana Maria, da Funjope;
Participaram ainda da sessão especial Hosana Carneiro, presidente da Associação Paraibana de Autismo; Edson Pessoa, presidente da Liga das Quadrilhas Juninas; entre outros.