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Projeto de nova lei para PM dá brecha para diminuir controle civil 

Portal BR230 by Portal BR230
31 de outubro de 2023
in Congresso
Projeto de nova lei para PM dá brecha para diminuir controle civil 




CONGRESSO EM FOCO //

O plenário do Senado deve votar nesta terça-feira (31) uma proposta que dita normas gerais para a Polícia Militar e os Bombeiros militares no Brasil. A nova lei da PM avança ao unificar procedimentos, mas também deixa brechas para diminuir o controle civil das polícias, segundo especialistas.

O Projeto de Lei 3.045, de 2022, é relatado pelo líder do PT no Senado, Fabiano Contarato (ES). O texto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na última quarta-feira (25) e tem apoio de lideranças inclusive do governo. Leia a íntegra do relatório com o aval da CCJ. A proposta passou pela Câmara no ano passado.

A tramitação é um aceno do governo Lula aos profissionais de segurança pública. Também vem em um momento que o tema é amplamente discutido pela situação do Rio de Janeiro, que mobiliza o governo federal.

O texto avança em pontos importantes para a organização das PMs. Um deles é a manifestação política. Atualmente, cada regimento estadual da Polícia Militar coloca regras próprias a serem seguidas sobre o tema.

Com o projeto, será proibido manifestar opiniões ou participar de ações político-partidárias utilizando símbolos militares, incluindo fardas, armas, viaturas ou insígnias. Também não poderão se filiar a partidos ou sindicatos, já que a carreira tem como base hierarquia militar.

No entanto, segundo Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz, o texto atual deixa uma brecha no que diz respeito a algo central na segurança pública: o controle civil. O artigo 29 do texto indica que os comandantes da PM responderão diretamente ao governador.

Para a especialista, a proposta de nova lei da PM deixa brecha para que as secretarias de Segurança Pública sejam extintas. Esse é o modelo do Rio de Janeiro, criticado pela falta de planejamento na área e que agora vive emergência com conflitos por parte de milícias.

“A secretaria de segurança é um órgão muito importante para viabilizar o controle civil do governador”, disse Carolina ao Congresso em Foco. “O controle civil poderia ser incluído nesse projeto”.

Outro ponto que ameaça o poder de controle das Polícias Militares é o modelo de ouvidoria indicado no texto. “A Ouvidoria, subordinada diretamente ao comandante-geral, poderá ser criada, na forma da lei do ente federado”, diz o projeto de lei.

Para as organizações da sociedade civil que acompanham o setor de segurança pública, o texto é vago e, por subordinar a ouvidoria ao comandante-geral da PM, retiraria a independência do órgão para apurar ações de policiais. A ouvidoria na estrutura policial normalmente é externa para ter o controle das polícias.

Entidades civis levaram essas preocupações para o relator do projeto, senador Fabiano Contarato, ainda em setembro.

“Ao contrário desse projeto, precisamos desmilitarizar, humanizar as polícias, efetivar formas de controle social sobre a sua atuação, frear a sanha assassina das polícias, e não der liberdade a elas, para que continuem matando pretos todos os dias”, escreveu o ativista Douglas Belchior ao divulgar encontro com Contarato sobre o tema.

Outro ponto contestado por ativistas é o trecho do projeto indica que 20% das vagas nas PMs devem ser preenchidas por mulheres. No entanto, a redação também é confusa e pode impor um limite à participação feminina.

Divergências internas

Entidades representativas de policiais defendem o projeto relatado por Contarato. “É um avanço civilizatório, é um avanço ao regime democrático”, disse Rodolfo Queiroz Laterza, presidente do Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol), na única audiência pública sobre o tema na CCJ.

Laterza citou o apoio da Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais (Feneme) ao projeto agora aprovado da Lei Orgânica da Polícia Civil – também defendida pelo líder do PT no Senado. Para ambas as organizações, é necessário atualizar a lei sobre os policiais militares, já que a legislação atual é da época da ditadura militar e se tenta aprovar uma nova lei da PM desde 2001.

O presidente da Feneme, Marlon Jorge Teza, citou a necessidade introduzida pelo projeto de apresentação de plano de segurança pelo comandante da PM, incluindo avaliações sobre letalidade e vitimização policial. “A gente conseguiu chegar a um bom termo. É verdade, nunca vamos chegar ao consenso total”, disse durante a reunião na CCJ.

Apesar da manifestação das associações de classe dos policiais, a proposta de nova lei da PM não é consenso nem mesmo no governo Lula.

Em 13 de outubro, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, comandado por Silvio Almeida, emitiu nota criticando diferentes pontos do projeto, incluindo o trecho que pode liberar a extinção de secretarias de segurança pública e da mudança nas ouvidorias.

O ministério foi além e criticou ainda o reforço da “lógica militarista” nas forças de segurança. Para a pasta comandada por Silvio Almeida o texto reforça o vínculo da Polícia Militar com as Forças Armadas.

“Não há avanços no ponto de vista de uma discussão transparente e democrática sobre o uso da força, sobre o combate ao racismo e sobre a construção de um policiamento baseado em evidências”, diz a nota do Ministério dos Direitos Humanos.

“Essa lei orgânica, da forma como está, não muda a estrutura das polícias militares, ela não deslimitariza”, diz Ricardo. A especialista afirma que o texto não altera ou moderniza a estrutura das polícias, ainda que estabeleça normas e procedimentos que podem melhorar o funcionamento da corporação.

As críticas à proposta da nova lei da PM também levaram a Sou da Paz a apresentar uma nota técnica sobre o projeto. Leia aqui.

Apesar disso, Contarato não alterou o texto. As emendas acatadas em seu relatório são principalmente de redação e não mudam substancialmente as propostas. Com isso, se o texto for aprovado no plenário, segue para sanção presidencial. Com urgência aprovada, o texto deverá ser votado nesta terça-feira pelos senadores.

O Congresso em Foco procurou o senador Fabiano Contarato sobre as críticas das organizações civil ao projeto que ele relata, mas não obteve respostas. Em caso de retorno, a reportagem será atualizada.








Resumo Técnico fornecido por Investing.com Brasil.


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