JORNAL DA PARAÍBA //
O homem que foi preso com malas com quase R$ 2 milhões no Aeroporto Castro Pinto, na região Metropolitana de João Pessoa, declarou à Polícia Federal se chamar Eder Francisco da Silva Santos. A informação foi divulgada primeiramente jornalista Clilson Júnior, e confirmada pelo Conversa Política nesta sexta-feira (22).
Conforme o depoimento, a que o Conversa Política teve acesso, o homem declarou ser natural de São Paulo e trabalhar como motorista de aplicativo e músico instrumentista de acordeom, com renda mensal de R$ 1,5 mil. Afirmou, ainda, ser casado e ter um filho de nove anos.
Ainda segundo ele, no depoimento, o dinheiro pertenceria a Felipe Alcântara, a quem chama de ‘patrão’ (justificando, logo em seguida, que seria uma gíria paulista) por conduzi-lo em São Paulo para vários deslocamentos. Eder disse que foi convidado por Felipe Alcantara para transportar o dinheiro para João Pessoa em troca de receber R$ 1,5 mil e que não sabe explicar se ele seria utilizado para compra de um imóvel ou estabelecimento.
Eder também disse que recebeu o dinheiro no estacionamento do Aeroporto de Garulhos, entregue em sacolas por um homem desconhecido, indicado por Felipe Alcantara. O dinheiro foi colado em malas do próprio Eder, segundo afirmou no depoimento.
As passagens teriam sido compradas pelo próprio Felipe Alcântara e, segundo Eder, esta seria a primeira vez que ele fazia um serviço desse tipo para o ‘patrão’.
Assim que o homem foi preso, dois advogados criminalistas chegaram ao aeroporto para acompanhar o depoimento junto à Polícia Federal. Os dois advogados são Felipe Pedrosa Tavares Teófilo Machado e Jannyleyde da Silva Milanes. Ainda não há informações quem teria contratado os defensores para Eder.
Apreensão no aeroporto
A apreensão dos exatos R$ 1.999.470 foi feita pela Polícia Federal com um homem que embarcou em Guarulhos, São Paulo, nesta quinta-feira (16).
Segundo os policiais federais, cerca de R$ 1.200.000 do montante total foram contabilizados em notas de R$ 100, R$ 600.000 em notas de R$ 50 e R$ 80. 000 em R$ 200. O restante do valor estava dividido em outras notas, segundo a polícia.