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Política Municipal de Combate ao Antissemitismo é tema de sessão na CMJP

Portal BR230 by Portal BR230
28 de novembro de 2025
in Política
Política Municipal de Combate ao Antissemitismo é tema de sessão na CMJP

CMJP

O tema foi discutido em sessão especial na manhã desta sexta-feira (28)

Na manhã desta sexta-feira (27), a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) realizou uma sessão especial alusiva à Política Municipal de Combate ao Antissemitismo, instituída pela Lei Municipal 15.256/2024. A propositura foi da Mesa Diretora da Casa.

A norma referida, que teve como propositor, o então vereador Bruno Farias, proibe o ensino ou abordagem disciplinar do Holocausto sob a perspectiva do negacionismo ou revisionismo histórico no âmbito do sistema municipal de educação básica do município de João Pessoa, entendendo-se como negacionismo ou revisionismo histórico toda e qualquer tentativa de distorção, minimização ou negação dos eventos relacionados ao Holocausto, considerado como o genocídio perpetrado pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial. As instituições de ensino ficam responsáveis por promover o ensino correto e respeitoso da História, assegurando informações precisas sobre o Holocausto e seus impactos na sociedade global.

A vereadora Eliza Virgínia (PP) ressaltou que foi procurada por representantes israelitas para realizar a sessão na Casa. De acordo com ela, depois do início da guerra entre Israel e o Ramas o antissemitismo cresceu 1000 %, assim como também houve o aumento de desrespeito e perseguição de pessoas pelo fato de serem judeus. “Judeus estão sendo odiados e perseguidos pelo fato de serem judeus e isso é uma forma de racismo, lembremos que racismo é crime no brasil. As leis que Bruno Farias elaborou e tive o prazer de relatar cria o Dia Municipal de Combate ao Antissemitismo e Fascismo no Mundo e a Semana Judaica em João Pessoa. Precisamos discutir sobre isso, porque o Brasil tem se destacado como um país plural com uma diversidade cultural e mesmo pregando muita tolerância, grupos surgiram contra os judeus, em uma perseguição sistemática. Somos povo pacato e ordeiro, não toleramos essa insanidade tamanha. Vamos pregar e incutir a palavra de Deus na cabeça das pessoas. O respeito deve ser a todos, inclusive aos judeus. Algumas religiões sofrem preconceito, mas por quererem impor suas crenças onde não deveria e assim ocorre mais violência. As leis são muito importantes, mas, mais importante é fazê-las serem cumpridas. Vamos colocar como meta reuniões com o Poder Executivo para que se faça cumprir essas leis. Que Deus nos abençoe. Que tenhamos uma ótima sessão hoje”, ensejou.

Fernando Dantas, representante da Federação Israelita da Paraíba, afirmou que a sessão representa um momento reparador e afirma que a Paraíba abriga e reconhece a comunidade judaica. “Quando esta Câmara abre suas portas para homenagear a comunidade judaica, está dizendo algo muito maior do que ‘sejam bem-vindos’, está dizendo que a Paraíba restitui dignidade ao que foi negado, devolve voz ao que foi silenciado e que busca fazer cumprir a lei”, afirmou, lembrando que há apenas 86 anos acontecia a noite dos cristais, um dos marcos do antissemitismo moderno, quando vidas judaicas foram destruídas.

“Esta sessão tem uma relevância que ultrapassa a solenidade, ela abre um caminho para mais políticas públicas para a educação, para leis que combatam o antissemitismo e que fortaleçam a segurança e o bem-estar não só da comunidade judaica, mas de todas as comunidades que são minorias no estado”, afirmou Fernando Dantas, salientando a continuidade na luta contra o antissemitismo e na garantia de que a Paraíba seja um lugar em que os judeus possam viver com orgulho.

Na ocasião, Fernando Dantas entregou o Título de Amigo da Comunidade Judaica à vereadora Eliza Virgínia, ao ex-vereador Bruno Farias, ao secretário da Funjope Marcus Alves e ao pastor Wellington Filho, da Organização Cristã Iniciativa Retornar. Fernando Dantas destacou ainda que esses são os primeiros homenageados com o título na Paraíba.

O presidente da Federação Israelita da Paraíba, Hugo Borges, destacou que a instituição vem sendo reconhecida pelo trabalho realizado e que não seria possível sem a contribuição dos amigos da comunidade judaica. “É um gesto simbólico de agradecimento que a Federação faz pelo apoio e incentivo recebido. Desde que decidimos interagir com os demais entes da sociedade, vocês foram determinantes para que a gente pudesse ter efetivamente o sucesso que nós estamos tendo, sendo bastante reconhecidos nacionalmente e também fora, chegando até em Israel. Que Deus continue iluminando o caminho de vocês para que possamos continuar por muito tempo juntos nesta luta”, declarou Hugo Borges. Os homenageados agradeceram o título recebido.

O professor Matheus Alexandre, pesquisador da ‘StandWithUs Brasil’, instituição parceira da Federação Israelita da Paraíba e da Comunidade Judaica do Nordeste, proferiu uma palestra sobre o tema “O antissemitismo hoje”. “A primeira imagem que pensam, quando se fala em ‘antissemitismo’, é o antissemitismo nazista, por ter sido relativamente recente. Mas é algo que tem uma longa história, datada do início da era depois de Cristo, com a cisão entre cristianismo e judaísmo. Nessa separação, aconteceram acusações mútuas que consolidaram o antijudaísmo. Isso não desaparece na Idade Moderna, mas se remodela. O antissemitismo é uma visão de mundo construída ao longo de muitos séculos, através de mitos construídos contra os judeus; é uma lente pela qual se explicam os problemas do mundo; é uma linguagem enraizada na cultura. Com a revolução, se a diferença religiosa não poderia mais ser uma justificativa para ofender o judeu, então, qual seria a justificativa para o ódio ao judeu? Seria a diferença racial. Os judeus foram classificados como uma raça, um povo, e, por serem distintos, como uma raça que representava uma ‘ameaça’ para a população ocidental. Estamos diante de uma nova faceta do antissemitismo, que se adaptou ao longo da história, ele se atualizou, se adequou, a diferentes regimes políticos, diferentes contextos sociais, diferentes linguagens.”, explanou.


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