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Ao todo, R$ 90 milhões em caixa, 11 km de execução e aproximadamente três anos para conclusão do trecho. Essa é a previsão de continuidade da obra de triplicação da BR-230, entre os municípios de Cabedelo e João Pessoa, que terá mais passo dado nesta terça-feira (5) após a assinatura da nova ordem de serviços pelo ministro dos Transportes, Renan Filho.
A informação foi revelada com exclusividade ao programa 60 Minutos, do Sistema Arapuan de Comunicação, pelo superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Arnaldo Monteiro.
Segundo Monteiro, a ordem de serviços para execução deste trecho são referentes ao KM 2 até o 13, entre os municípios Cabedelo e João Pessoa.
Na previsão, segundo o superintendente, está a execução de dois viadutos, conclusão e execução de oito passarelas de pedestres e continuidade de implantação da terceira faixa e vias marginais, além de restauração da pista já existente.
Só na Região Metropolitana da capital do estado, os trabalhos beneficiam 1,3 milhão de habitantes. Ele ressaltou que o DNIT já está com o dinheiro em caixa e a que execução acontecerá de forma imediata.
O projeto foi lançado em 2017, com valor global de 255 milhões e previa a triplicação da rodovia por cerca de 28 quilômetros, com construção 13 viadutos e reforma de outros três. Passados mais seis anos, a obra avançou apenas 13 km (com vários trechos incompletos) e já custou cerca de R$ 90 milhões aos cofres públicos, segundo o superintendente do Dnit.
O evento de assinatura da ordem de serviço será realizado na sede do Ministério dos Transportes, em Brasília, com transmissão ao vivo pelo YouTube da pasta. Participam da solenidade, de forma presencial e remota, o governador do estado da Paraíba, João Azevedo; o superitendente do DNIT, Arnaldo Monteiro, e os representantes de prefeituras dos municípios impactados pelas obras e parlamentares da bancada paraibana no Congresso Nacional.
Paralelo às obras remanescentes, Arnaldo Monteiro disse que o Dnit está concluindo um anteprojeto para a conclusão da obra até Oitizeiro. A expectativa é que o anteprojeto, com readequações, seja apresentado até o final do ano. Esse anteprojeto deve fazer mudanças no projeto apresentado em 2016. Arnaldo Monteiro justificou a necessidade de consultar a prefeitura para que seja avaliada se as intervenções previstas no projeto está adequado aos planos de mobilidade urbana da capital.