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“A administração negou a entrada dele até o saguão”. A declaração é do procurador federal e pretenso candidato a vice-prefeito de João Pessoa, Sérgio Queiroz (Novo), ao comentar durante entrevista nesta sexta-feira (12), o episódio polêmica envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi supostamente proibido pela administração do Aeroporto Castro Pinto de transitar pelo saguão do local e interagir com seus apoiadores.
O episódio, inclusive, gerou broncas de Bolsonaro contra os organizadores do evento e seus próprios apoiadores. Ele chegou, inclusive, a pedir que os bolsonaristas lutassem por sua liberdade após serem impedidos de transitarem pelo local.
Segundo Sérgio, que referendou as falas de Bolsonaro, a direção negou o trânsito livre ao ex-presidente e retirou alguns apoiadores do saguão, ao considerar que o ato seria normal ao se tratar de outros tipos de personalidades do meio artístico, porém, como foi direcionado especificamente ao ex-presidente, então foi negado. O procurador da Fazenda classificou o episódio como lamentável e uma tentativa de tirar a liberdade dos transeuntes do local.
Ouça a declaração:
O que diz o Aeroporto Castro Pinto
A empresa Aena, que administra o aeroporto Castro Pinto, divulgou nota, no final da manhã desta sexta-feira, (12), explicando o episódio envolvendo Bolsonaro. Nela, a empresa diz que o acesso à área pública do terminal de passageiros ficou livre durante todo o tempo, com uso de banheiros liberado e autorização de acesso concedida aos veículos de imprensa que solicitaram, porém, ressaltou que a segurança das operações aeroportuárias é prioridade.
VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA:
O uso do estacionamento de receptivos turísticos do Aeroporto de João Pessoa para interação do ex-presidente Jair Bolsonaro com seus apoiadores foi definido em conjunto, durante conversas prévias envolvendo a equipe do ex-presidente, polícias Federal e Militar e equipe de segurança da Aena.
A área foi demarcada para permitir a circulação de veículos no entorno, de forma a preservar a segurança de pedestres, passageiros e motoristas.
O acesso à área pública do terminal de passageiros ficou livre durante todo o tempo, com uso de banheiros liberado e autorização de acesso concedida aos veículos de imprensa que solicitaram. A segurança das operações aeroportuárias é prioridade para a Aena.