DA REDAÇÃO COM ASCOM
Ali, entre cortes de madeira e respingos de tinta, são erguidos os elementos que compõem a identidade visual da festa, como a tradicional fogueira cenográfica e as estruturas da cidade cenográfica do Quartel General do Forró — a exemplo da réplica da Catedral, do telégrafo, da arena de shows e das famosas casinhas.
Segundo Michael Ferreira, responsável por uma das equipes de marcenaria, cerca de 30 trabalhadores estão atuando desde o dia 1º de maio na execução dessas estruturas.
“Estamos aqui desde o dia 1º de maio, com uma equipe dedicada de cerca de trinta pessoas, somando a nossa marcenaria com outras equipes. Somos responsáveis pela igreja, telégrafo, arena de shows, casinhas e outras estruturas”, explicou.
Enquanto a ponte serve como base para os cortes e montagens, a Pirâmide funciona como estúdio de pintura e finalização. Entre os artistas envolvidos está Gustavo Barbosa, que assina a pintura da fogueira cenográfica.
“Está sendo uma experiência ótima. É o primeiro ano que estou trabalhando aqui no São João de Campina Grande, e ainda pintando a fogueira, que é um grande símbolo da festa. As pessoas vão passar o mês inteiro fotografando e vendo a nossa arte. Isso não tem dinheiro que pague”, destacou.
A marcenaria e a arte, que agora ocupam os espaços da festa, dão lugar em poucos dias ao xote, ao baião e à multidão que vai ocupar o Parque do Povo em mais uma edição histórica dos festejos juninos de Campina Grande.