PARAIBAJÁ //
O novo livro do escritor e sociólogo Marcus Alves, também diretor executivo da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), já está disponível nas livrarias de João Pessoa. Trata-se da obra Ensaios do Cotidiano – De Hannah Arendt à Legião Urbana, na qual o autor discute temas como a banalidade do mal, a cultura de massa, a poesia de Chico Alvim, as novas formas de poder.
“Esse livro é a reunião de um conjunto de ensaios que eu fui desenvolvendo sobre as temáticas contemporâneas da cultura de massa e as relações que ela tem com temas tão fortes na sociedade como, por exemplo, a banalidade do mal desenvolvida pela filósofa alemã Hannah Arendt”, afirma o escritor Marcus Alves.
Ele lembra que a publicação também tem um conjunto de ensaios que discutiu muito com seus alunos dos cursos de Direito e de Comunicação da Universidade Católica de Brasília, do Iesp e de várias instituições onde deu aula.
“O livro é uma experiência de reflexão que eu retomo depois de alguns textos literários que publiquei recentemente. Ele é fruto das conversas que mantenho com meus alunos ao longo de 20 anos de exercício pedagógico”, acrescenta.
Marcus Alves desenvolve ‘Ensaios do Cotidiano’ a partir de autores clássicos como Max Weber, George Simmel, Hannah Arendt, Kant e pensadores contemporâneos como Michel Foucault e Antônio Giddes. Também pensa a cultura brasileira a partir de Mário de Andrade, da poesia de Francisco Alvim e da música de Legião Urbana.
O escritor e jornalista Hélder Moura conta que já conhecia o trabalho do autor por seus textos que descreve como emblemáticos como ‘Cultura Rock e Arte da Massa’ e ‘O Eterno e o Provisório’, depois em livros de poemas, como ‘Arqueologia’ e, mais recentemente, ‘Vírus e o Anjo de Van Gogh’ e ainda seus trabalhos em contos.
“Marcus é plural. Agora, em seu mais recente texto ‘Ensaios do Cotidiano – De Hannah Arendt à Legião Urbana’, é possível identificar, primeiro a confluência de suas ideias alinhadas a filósofos como Walter Benjamin e, especialmente, Hannah Arendt, depois, a maturidade de um escritor perfeitamente contextualizado com seu tempo, e todas as inquietações da modernidade. Trata-se de uma obra oportuna e que merece uma leitura pelas muitas reflexões que desperta sob um marco social e político típico do nosso tempo”, declara.
Com prefácio da socióloga Ivany Neiva, o livro traz um conteúdo rico em conhecimentos ao longo dos 22 capítulos distribuídos em 126 páginas. “Este ‘Ensaios do Cotidiano’ é um livro generoso com quem aprende – e aprendemos sempre. Aponta caminhos sérios, mas também divertidos para estudantes – é oportuno, desafiante para eles; e é reconciliador para quem já vem vivendo há mais tempo”, diz Ivany Neiva em um trecho do prefácio.