CONGRESSO EM FOCO //
O relator da indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF), senador Weverton (PDT-MA), manifestou confiança na vitória do ministro da Justiça, projetando com certeza “mais de 50” votos no plenário. O parlamentar reforçou seu apoio ao indicado em entrevista coletiva, dando destaque à trajetória de Dino no Judiciário e na política.
O necessário para aprovação são 41 votos. Weverton afirmou que Dino com certeza vai receber mais de 50 votos dos seus pares, mas não chegou a cravar um número exato, dizendo que a marca “pode chegar tranquilamente a 58 e 62”.
O senador Weverton ainda antecipou a estruturação de seu relatório ao elogiar a trajetória política e jurídica do indicado. “Eu falava hoje já com alguns senadores, inclusive os que não são muito próximos do campo governista, dando esse depoimento. O Flávio, durante os 12 anos dele de juiz federal, não tem um caso concreto que alguém venha me dizer, ou nos dizer, que ele utilizou a magistratura para beneficiar ou prejudicar qualquer que seja o campo político”, disse.
A convicção e opinião formada do relator a respeito de Dino também se estende para a migração de Dino entre Poderes. Weverton destacou que o ministro o fez de maneira correta e “leal”.
“Dino teve carreira exitosa no Judiciário encerrada com chave de ouro, como todos que fazem parte de um outro Poder e querem vir para a política têm que fazer: dizendo que quer entrar na política. Então, ele fez isso de forma leal. Ele encerrou a sua carreira como juiz federal e anunciou que estaria entrando na política”, explicou o relator.
O senador Weverton afirmou que na próxima semana deve apresentar o relatório e dar o tempo para vistas coletivas (mais tempo de análise), para enfim votar e sabatinar Dino em 13 de dezembro, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O relator também citou a expectativa do Maranhão, seu estado e do ministro da Justiça, com a indicação “Claro que o Maranhão todo está muito feliz em saber que nós vamos ter um representante maranhense, do Nordeste, na mais alta Corte do País”
