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A defesa do padre Egídio de Carvalho, apontado por ter praticado um desvio milionário à frente da direção do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, rebateu as acusações dirigidas ao religioso e incluiu várias autoridades políticas e eclesiásticas como testemunhas.
Dentre os nomes citados como testemunhas do religioso, estão o governador João Azevêdo, o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, a secretária Pollyana Dutra, o secretário Tibério Limeira, e o secretário de Saúde da Prefeitura, Luís Ferreira, entre outros.
De acordo com a resposta à acusação encaminhada ao juiz da 4 Vara Criminal, onde o processo tramita, a defesa de Egídio de Carvalho refuta as acusações e pede que a denúncia feita pelo Ministério Público seja declarada inepta, ou seja, não seja aceita por ter, segundo ela, descumprido requisitos obrigatórios desde o oferecimento.
A defesa também questiona como a investigação chegou ao entendimento de que Egídio de Carvalho teria praticado irregularidades quando da compra de um automóvel Spin para o uso do hospital Padre Zé.
Em outro trecho da ação, a defesa alega que a narrativa da denúncia é incompatível com os documentos que a acompanham e que o Ministério Público confunde o que é patrimônio público e privado.