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Em meio a uma de cortes nos repasses promovida pelo Governo Federal, medida que atinge uma média de 19% dos recursos, o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, anunciou uma série de medidas emergências e cortes de despesas administrativas para garantir os investimentos na cidade e a conclusão e continuidade de obras.
Entre as medidas, Bruno reduziu em 20% o próprio salário, em 10% os salários dos secretários e adjuntos, compreendendo também, por equiparação, os cargos de Procurador Geral do Município, de Superintendente de Trânsito e Transportes Públicos, do Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais-IPSEM, do Presidente da Agência Municipal de Desenvolvimento-AMDE e do Diretor Presidente da Empresa de Urbanização da Borborema – URBEMA.
o prefeito exonerou ainda todos os ocupantes de cargos em comissão e funções gratificadas, integrantes da estrutura organizacional da Administração Direta e Indireta.
Nas redes sociais, ele justificou a decisão: “É preciso coragem para cortar na própria carne, diminuindo o custo da máquina pública, e para manter o equilíbrio fiscal, garantindo os investimentos e a conclusão das obras”, disse Bruno.
“Nossa decisão foi tomada de forma madura e responsável. Afinal de contas, não podemos deixar que problemas nos repasses do governo federal prejudiquem o andamento das nossas ações, a exemplo do grande pacote de obras que estamos executando em Campina e o funcionamento, por exemplo, do Restaurante Popular ‘Prato do Povo’, que já serviu mais de 15.000 refeições desde que foi inaugurado”, concluiu o prefeito.
Queda nos repasses
Todos os municípios do país estão sofrendo com a diminuição dos valores obrigatórios repassados pela União. Muitos estão sendo obrigados a tomar medidas para a travessia desse momento, alerta o prefeito. “A crise é real e exige de nós coragem e atitude, para cortar na própria carne e garantir o andamento e a conclusão das obras que Campina conquistou e que vão continuar sendo realizadas”, explica Bruno.
Nenhuma das áreas essenciais da Prefeitura será atingida pelos cortes nas despesas administrativas. As medidas adotadas foram planejadas detalhadamente nas últimas semanas para garantir o equilíbrio fiscal conquistado pelo Município.
“Estamos economizando recursos para adaptar o caixa à realidade de crise nacional deste momento, mas nossa principal escolha é garantir os serviços públicos, dar sequência e concluir o grande conjunto de obras que estamos realizando, acelerando o que está sendo feito para gerar mais desenvolvimento e melhoria de vida para as pessoas”, acrescentou, reforçando que, para essas medidas, optou por não alterar alíquotas ou impor ao cidadão-cliente-contribuinte o ônus no pacote de medidas.
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