JORNAL DA PARAÍBA //
As cooperativas não têm fins lucrativos, mas pem alguns custos que são bancados pelos associados. “Existe o custo de manutenção, que é o que for utilizado na manutenção, dependendo se for limpeza do paineis, internet, seguro de proteção contra roupo. Então esse custo é proporcional a sua participação a sua fração”, completou Eduardo.
Antônio Brito Filho apostou na ideia. Investiu em placas. A conta de energia do hotel dele, em Guarabira, a mais de 100 quilômetros da usina geradora, despencou!. No meu setor aqui, a despesa com energia, depois da folha de pagamento, é a principal. Porque o consumo é muito alto. São 30 apartamentos com ar condicionado.
Sem a redução da conta, o negócio estaria inviável. “O meu consumo aqui é de 7 mil kilowatts por mês. Em torno de oito mil reais. Mas essa energia que eu adquiri atráves da coopertativa, dá de 55 a 70% da minha necessidade”, afirmou.
Tem cooperativa também prestes a beneficiar quem mora e trabalha em pequenas cidade do interior do estado. 235 cooperados e 25 agricultores já estão sendo beneficiados com a instalação de 108 placas em terreno do Centro de Educação e Formação Social, na zona rural de Maturéia, no Sertão.
Alguns moram na região. Outros, a quilômetros de distância. É que a luz do sol generosa expande a economia de energia em outros locais.
Uma cooperativa é um local onde muitas pessoas se ajudam em função de um benefício comum […] Há quanto a gente tem essa riqeuza, essa maravilha. Mas tem um ditado popular que diz que a gente aprende toda vida. Nunca é tarde para aprender. E essa implatação dessa cooperativa é um aprendizado, destaca José de Anchieta, cooperado e coordenador do Cersa, Comitê de Energias Renováveis do Semirárido paraibano.


Marcelo Fabrízio é um dos associados da cooperativa, o investimento foi de 7.400 reais. a expectativa é economizar 50% da conta de casa. Detalhe: ele mora em Pombal, a mais de 120 quilômetros de onde estão sendo instaladas as placas da cooperativa. “Todos os sócios tme uma contribuição de quatro modos. E dentre quatro, um é destinado para cota social”.
A cota social é a destinação dos créditos de energia para agricultores, qua podem esocnimizar, guardam para investir e tem uma vida melhor. Walmeran Trindade, professor do IFPB, e especialista no assunto, destaca que essas experiências “microscópicas”, já dá para perceber o efeito transformador”.
“É natural a gente imaginar, e também é uma grande verdade que a água é algo que limita muito o desenvolvimento produtivo no nosso semiárido, sem dúvida. Mas a gente precisa enxergar que há um outro fator limitante também que é a energia”, afirmou.












