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“Vemos tudo isso com muita tristeza. Jamais o nome padre Zé podia estar passando por uma situação como essa”. Foi assim que reagiu, nesta segunda-feira (18), o desembargador de Justiça, Fred Coutinho, sobrinho-neto do religioso que dá nome à instituição de saúde alvo de um escândalo que culminou com a prisão do ex-diretor padre Egídio e duas ex-funcionárias.
Em entrevista exclusiva ao repórter Fernando Braz, da Rádio Arapuan FM, Fred Coutinho disse que a família recebeu isso com muita tristeza e aguarda que tudo seja devidamente apurado, conforme o devido processo leal.
Segundo ele, a instituição é maior do que as pessoas que patrocinaram esse verdadeiro desmonte. “O homem é falível, passa, a instituição permanece. O importante é que mantenhamos o hospital com as portas abertas para continuar atendendo a quem mais precisa”, disse.
Filho do ex-diretor da instituição, desembargador Júlio Aurélio Coutinho, Fred Coutinho disse ainda que é o único testamenteiro oficial do padre Zé ainda vivo e que recebeu a missão de continuar a obra do religioso em favor dos mais pobres. “Meu pai recebeu com muita tristeza essa situação lá no Hospital Padre Zé, mas nós que somos da família aguardamos que tudo isso seja apurado, respeitando-se o devido processo legal, para que os culpados sejam responsabilizados e a sociedade entenda que a instituição é maior do que tudo isso”, afirmou.
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