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A médica Marcela Furtado, presidente da Sociedade Paraibana de Ginecologia e Obstetrícia, fez um alerta durate entrevista ao programa Arapuan Verdade, do Sistema Arapuan de Comunicação na tarde desta quarta-feira, (27), sobre os números alarmantes de mulheres que morreram vítimas de aborto no Brasil, no período entre 2010 a 2020.
Marcela Furtado, disse que, com 723 óbitos no período de 2010 a 2020, o aborto está entre as cinco principais causas de mortalidade materna no país. Ela disse que ainda que total de caso, 25% foram de aborto induzido. Somando-se a isso ainda foram registrados nesse período 3.555 mil mortes maternas por hipertensão, 2.089 mil por hemorragia e 1.063 mil por infecção puerperal.
Ainda durante a entrevista ao programa Arapuan Verdade, Marcela Furtado falou sobre a problemática que envolve a autorização do aborto. A médica explica que pode ser considerada uma vida a partir da fecundação.
Ela ressaltou ainda, que o aborto só é permitido em casos de anacefalia, ( uma má formação que acontece durante a gestação, entre o 16º e 26º dia e é caracterizada pela ausência do encéfalo e calota craniana), abuso sexual ou quando a mãe tem problemas cardíacos que podem causar a sua morte ou do bebê durante o parto. “Em nenhum desses casos, o aborto pode deixar de ser realizado”, destacou.
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