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A Feira Central de Campina Grande é um dos locais que mais representam a cidade. Ela é considerada patrimônio cultural e imaterial do Brasil por ser um espaço de grande expressão e referência da cultura nordestina.
Mas, apesar do título e da importância da feira para a cidade, os comerciantes do local têm queixas e pedem melhorias para o lugar que preserva as raízes da cidade.
A reportagem do Jornal da Manhã, da Rádio Caturité FM (104.1), foi à Feira Central conversar com os comerciantes para saber as principais demandas cobradas por eles.
Conforme João Alves, feirante há mais de 40 anos, o local está com pouco movimento devido às condições de desconforto registradas para os feirantes e para os clientes que não se sentem seguros e nem têm um local apropriado para estacionar os veículos.
– Hoje está um caos. Antigamente era mais simples e o movimento era melhor. Hoje não tem estacionamento, não tem segurança nem para os clientes e nem para os comerciantes do local. É preciso um melhoramento, local para estacionar, segurança, o comércio vai reagir melhor – afirmou.
Maria Heloisa, que atua no comércio varejista, lamentou a falta de incentivo para que as pessoas optem pelo comércio da feira. Além disso, ela também cobrou dos agentes públicos a reforma do local.
– Depois dessa pandemia, a frequência na feira é pouca. Não é feito um trabalho para incentivar o cliente a vir para a feira. Não tem reforma. É uma promessa antiga que não sai e também não tem incentivo. Tem dias que vamos para casa sem vender nada – lamentou.