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O diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) ajuizou dez ações judiciais pedindo indenizações que variam entre R$ 10 mil e R$ 40 mil contra parlamentares e cidadãos que, na última semana, publicaram nas redes sociais que a legenda poderia ser chamada de “Partido dos Traficantes”.
Entre os nomes citados nas ações estão os deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO), Bia Kicis (PL-DF), Nikolas Ferreira (PL-MG), Carlos Jordy (PL-RJ) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Durante discurso na tribuna da Câmara dos Deputados, o paraibano Cabo Gilberto Silva (PL) — que já havia sido processado pelo PT anteriormente por declarações contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva — voltou a repetir o termo ofensivo e endureceu as críticas à legenda e aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração repercutiu no programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM.
“Porque o PT, além de ser o ‘Partido dos Traficantes’, é o partido dos burros, que não sabem nem interpretar a Constituição. Até porque, senhor presidente, votam contra a Constituição (…). Se eu cometi algum abuso das prerrogativas parlamentares dadas pelo povo da Paraíba, cabe ao Conselho de Ética. Não, eles querem roubar meu dinheiro com ações em uma Justiça aparelhada por militantes de esquerda para tirar R$ 30 mil meu. Vão trabalhar, PT, vagabundos”, afirmou o deputado em tom exaltado.
As declarações de Cabo Gilberto repercutiram nas redes sociais e ampliaram o embate entre integrantes do Partido Liberal (PL) e o Partido dos Trabalhadores, que tem intensificado medidas judiciais para conter ofensas e fake news contra seus filiados e lideranças.
