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O senador Ciro Nogueira (PP) conversou com o Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes nesta quarta-feira (20). Entre os assuntos abordados na entrevista, esteve a recente tensão entre Brasil e Estados Unidos que ganhou novo capitulo com a decisão do ministro Flávio Dino. Para Ciro essa medida pode quebrar todo o sistema financeiro.
“Está faltando bom senso, né? Porque essa decisão do ministro Flávio Dino, nós respeitamos as decisões judiciais, mas pode quebrar o sistema financeiro do nosso país, né? Você vê o que aconteceu com aquele banco francês, Paribas, o prejuízo que aconteceu por conta de não cumprimento dessa lei. Então, nós vamos ter que chegar a um ponto aqui de o sistema bancário brasileiro e os seus dirigentes, entre escolher ser preso ou quebrar. Olha que situação que isso pode causar”, disse.
Ciro falou também sobre o atrito entre os filhos de Bolsonaro e governadores da direita. Para o senador a situação atrapalha a direita e que o adversário de todos é o atual presidente Lula.
“Isso não é bom, né? Isso é um fator que nos atrapalha. Eu espero que seja revisto. Nosso adversário é o Lula, não são os governadores ou os filhos do presidente. Nós temos que estar unidos pela condução do presidente Bolsonaro, para que a gente possa, eh, enfrentar os nossos adversários e não brigar entre nós”, afirmou.
Veja as outras principais falas do senador Ciro Nogueira durante a entrevista
- Posicionamento no Congresso: Afirmou que a maior dificuldade da fusão foi definir o comando nos estados, mas que o processo foi superado. O objetivo é que a federação tenha sua homologação aprovada o mais rápido possível no TSE para que possa atuar unida tanto no Congresso quanto nos estados.
- Oposição ao Governo Lula: Declarou de forma enfática que a federação não apoiará o presidente Lula. “Nenhum membro do nosso partido pode participar desse atual governo”, disse ele, acrescentando que não estarão ao lado de Lula nas eleições de 2026.
- Eleições de 2026: Para o senador, o bloco precisa do apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem chamou de “o maior líder do nosso campo”. Ele listou nomes competitivos para a disputa presidencial, como Tarcísio de Freitas, Romeu Zema, Ronaldo Caiado e Flávio Bolsonaro, e afirmou que, se o grupo político estiver unido, é “impossível perder uma eleição no próximo ano”.
- Corte de Gastos: Criticou a gestão do governo federal, afirmando que deveria cortar gastos em vez de aumentar a carga tributária. Segundo ele, desde o início do governo, não houve uma única ação de corte de gastos, apenas aumento de despesas.