JORNAL DA PARAÍBA //
A nova defensora pública-geral da Paraíba, Madalena Abrantes, tem desafios quilométricos pela frente. Ampliar o número de membros, facilitar o acesso das pessoas aos serviços da instituição e, também, garantir o funcionamento físico das unidades no Estado.
Semana passada os defensores públicos que atuam em Cabedelo foram despejados. O órgão funcionava em um imóvel do Tribunal de Justiça da Paraíba, destinado a servir como residência de um juiz. Mas um acordo entre o TJ e a prefeitura passou a casa para a administração da prefeitura.
Após assumir o imóvel a gestão municipal notificou a Defensoria Pública para desocupação.
Hoje, em entrevista à Rádio CBN, Madalena Abrantes relatou o inconveniente. “Ficamos rodando a cidade em busca de uma casa para alugar”, registrou.
A Defensoria funcionava no imóvel do TJ desde 2018. Um outro espaço, localizado na Rua Pastor José Alves de Oliveira, 897, em frente ao Fórum Júlio Aurélio Coutinho, já foi alugado e passou a funcionar desde a última sexta-feira.
A Defensoria Pública estadual tem hoje 198 membros, mas necessita de pelo menos 328.
Há muito chão pela frente a ser percorrido. O órgão, que presta um serviço importantíssimo à sociedade paraibana, precisa subir para um outro patamar. Não pode mais ficar sob o risco de despejo. Os defensores públicos paraibanos merecem muito mais.
